BLACK CAB


Um Black Cab não é apenas um táxi comum, ele faz parte da história de Londres, assim como os famosos ônibus vermelhos e as icônicas cabines telefônicas.

Para se ter o direito de operar como taxista na cidade, os cabbies, como são chamados, precisam estudar no mínimo três anos em cursos preparatórios, onde memorizam em média 25 mil ruas e 20 mil pontos de referência de Londres.

O curso preparatório faz com que todos os taxistas estejam aptos a navegar entre quaisquer dois pontos da cidade inteiramente a partir da memória. Antes de chegarem ao volante de um táxi, os motoristas decoram ruas, trajetos mais curtos, e passam por dificílimos testes orais de aptidão. É um processo incomparável com qualquer outro do mundo. O curso faz parte de um sistema de ensino que tem mais de 150 anos de tradição, criado em 1865, para ensinar as ruas aos condutores das carruagens puxadas por cavalos, meio de transporte da época, sendo substituídos mais tarde pelos charmosos táxis pretos, os quais mantiveram seu estilo intacto desde os anos 40.

Hoje em dia, a tecnologia está desafiando os cabbies. Qualquer um pode acessar um dispositivo GPS ou um aplicativo de celular para se locomover. Até mesmo trabalhar como motorista do Uber. Estes, aliás, não precisam fazer nenhum teste de memória para ganhar licença (só precisam passar por um teste de leitura), o que, segundo os taxistas, desiguala a competição pela prestação do serviço, uma vez que os cabbies gastam muito mais tempo e dedicação estudando antes de oficializar-se na profissão. Por este mesmo motivo os cabbies defendem que são mais confiáveis, garantindo o oferecimento de um serviço de alta qualidade, afinal, estão aptos para levar um passageiro para qualquer lugar da cidade, através da menor distância possível, usando apenas a memória.

CARRO NOVO

Em 2019, Carlos Luiz, o Black Cab de Uma Ponte para Londres adquiriu um novo carro com capacidade para seis pessoas, muito conforto e compromisso ambiental: carro híbrido com energia elétrica.

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